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13/05/2025 • Mercado
Negacionismo: cresce o número de brasileiros que não acreditam em mudanças climáticas
- A percepção dos brasileiros sobre as mudanças climáticas está passando por um momento de oscilação
- Uma pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no início de maio, aponta que a parcela da população que não vê riscos na crise climática subiu de 5% para 9% entre junho de 2024 e abril deste ano
- Ainda assim, a maioria, 88%, segue reconhecendo os impactos do aquecimento global, seja no presente (53%) ou para as futuras gerações (35%):
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios de todo o país, entre os dias 8 e 11 de abril. O levantamento mostra diferenças geográficas significativas: moradores das regiões Sul e Sudeste lideram a percepção de risco imediato (57% e 56%, respectivamente), enquanto Norte, Centro-Oeste e Nordeste registram índices mais baixos, entre 49% e 51%.
A percepção de urgência também é maior nas capitais (59%) do que no interior (49%). Fatores como escolaridade, acesso à informação e vivência de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e enchentes, ajudam a explicar parte dessas variações regionais.
A ligeira alta no negacionismo climático pode sinalizar uma tensão social e política no país, marcada pela desinformação, pela polarização e pela disputa em torno das narrativas ambientais
Mesmo assim, o Brasil continua sendo um país onde a maioria reconhece a gravidade do problema, e isso ganha ainda mais relevância diante da COP30, que será realizada em novembro deste ano, em Belém (PA), colocando o país no centro das negociações globais sobre clima, transição energética e proteção da Amazônia.
A conferência representa uma oportunidade estratégica para reforçar o compromisso brasileiro com uma economia de baixo carbono e para pressionar por ações mais concretas, tanto do setor público quanto da iniciativa privada.
Nesse contexto, o setor de seguros também ganha protagonismo como ferramenta de resiliência climática. Produtos como o Seguro Rural e as coberturas contra eventos catastróficos vêm sendo cada vez mais discutidos como mecanismos de adaptação às novas realidades do clima.
Além de compensar perdas, essas soluções estimulam práticas sustentáveis, contribuem para o mapeamento de riscos e fortalecem a gestão estratégica em tempos de instabilidade ambiental.
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