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25/09/2023 • Eventos
FIDES Rio 2023: agricultura na América Latina e Caribe: mercado de seguros, pilar do crescimento sustentável
Uma reflexão sobre como pensar as atividades agrícolas de maneira mais estratégica, incluindo o mercado segurador e ressegurador – essa foi a reflexão feita pelo Rodrigo Belloube, chief underwriting officer da Munich, durante a FIDES Rio 2023, a maior conferência de seguros da América Latina, que acontece entre 24 e 26 de setembro de 2023, no Rio de Janeiro.
Alguns dos pontos altos da fala de Belloube
- Sobre seguros agrícolas: A vocação da América Latina e do Caribe de celeiro do mundo dependerá cada vez mais dos seguros agrícolas nos próximos anos para se consolidar.
- Sobre liderança da América Latina: A América Latina conta com uma diversidade de culturas, mantém a liderança em alguns cultivos, como soja, café, cana de açúcar (Brasil), quinoa (Peru), reúne em torno de 15 milhões de propriedades rurais, convertendo a região em exportador líquido de alimentos.
- Sobre o clima no mundo: As perdas causadas pelos extremos climáticos representam uma ameaça real às atividades agrícolas em todo o planeta.
Desafios para o crescimento na produção de alimentos
Entre os dados apresentados por Belloube durante a palestra, estavam os de Banco Mundial de 2020, apontando que a América Latina e Caribe responderam por 16% da produção de alimentos, avançando dois pontos percentuais sobre a última aferição.
A continuidade dessa expansão esbarraria, contudo, em desafios como:
- Crescer sem gerar perdas ambientais
- Manter créditos (e seguros) rurais subsidiados, apesar da pressão fiscal que recai nos países da América Latina
- Superar gargalos logísticos e da infraestrutura
- Conviver com volatilidade de preços ou gaps de oferta de insumos agrícolas e fertilizantes por tensões geopolíticas
- Aperfeiçoar o gerenciamento de riscos, com novo arsenal tecnológico
- Adotar programas de seguros mais robustos na região, ampliando a abrangência das coberturas, enumera Rodrigo Belloube
O FUTURO DO MERCADO AGRÍCOLASegundo Rodrigo Belloube, exemplos recentes, como a atual seca no Sudeste dos Estados Unidos, tida como a mais severa em 1.200 anos, ou a estiagem que afetou o Rio Grande do Sul entre 2021 e 2022, indicam que a maior penetração dos seguros agrícolas é - e será - fundamental para o mercado agrícola global manter-se resiliente. Belloube lembrou, porém, que tal expansão não poderá contar apenas com o mercado primário (de seguros), mas também ser estimulada a partir parceria público privadas (PPP) e mesmo de fundos de catástrofes criados por governos para socorrer as atividades rurais por eventos climáticos extremos. “Todos os países vão precisar de políticas bem fundamentadas e robustas de seguros, considerando-se a normalização desses eventos extremos”, assinalou Belloube, que também prevê a necessidade de planos de resseguros inovadores, como os que contemplam prêmios individualizados, tendo como base a produtividade da propriedade rural; de avaliação da concentração de negócios por região; de celeridade na liquidação de sinistros e de contratação do seguro rural simultânea à concessão de crédito rural. |
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