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09/08/2023 • Mercado
Agenda 2030 da ONU precisa ser acelerada na América Latina e Caribe
Sem apertar o passo, é pouco provável que a América Latina e o Caribe cumpram as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Ao chegar à metade do período da vigência do acordo subscrito em 2015, o consenso é que os 33 países da região não atingiram sequer a metade do caminho para alcançar as metas de transformação global rumo ao desenvolvimento sustentável.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) fez as contas: somente 24,6% das metas foram alcançadas ou seriam alcançadas com a tendência atual; em quase a metade das metas (48,4%) a tendência é correta, mas não suficiente para alcançá-las; e em 27 % das metas a tendência é de retrocesso.
Um documento, “A América Latina e o Caribe na metade do caminho para 2030: avanços e propostas de aceleração” descreve progressos, desafios e caminhos regionais da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Produzido em abril, durante a Sexta Reunião do Fórum dos Países da América Latina e do Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável (no Chile), o relatório chegou às mãos do Fórum de Alto Nível 2023 das Nações Unidas, durante reunião realizada em julho, em Nova York.
O secretário executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs, destaca sete iniciativas capazes de produzir efeitos sinérgicos e multiplicadores para impulsionar, simultaneamente, o cumprimento de diversos ODS: transição energética, bioeconomia, transformação digital, promoção de exportações de serviços modernos, a sociedade do cuidado, o turismo sustentável e a integração regional.
Lembra que seu avanço, contudo, exigirá novos instrumentos de formulação e implementação de políticas públicas baseadas numa visão estratégica de longo prazo.
A reunião do Fórum dos Países da AL, em abril, reuniu mais de 650 pessoas, entre elas cerca de 170 representantes de governo, mais de 300 da sociedade civil, inclusive academia e setor privado; cerca de 150 representantes do sistema das Nações Unidas, e coordenadores residentes. Na ocasião, uma declaração reafirmou o compromisso com a Agenda 2030, antevendo, porém, dificuldades para sua consecução em áreas substantivas para a vida, como saúde, educação, igualdade de gênero, participação e justiça, mantido o atual ritmo de implementação.
Também ficou explícito que a ‘pegada institucional’ é fundamental para a execução dessa agenda, ao somar esforços de instituições públicas, privadas e da sociedade civil em torno dos ODS.
Nesse sentido, vale lembrar que o mercado segurador brasileiro faz parte dessa pegada institucional, reunindo ações que tratam da proteção da biodiversidade, redução do risco de desastres, diversidade e inclusão, entre outros tópicos.
Um balanço dessas iniciativas constará do próximo Relatório de Sustentabilidade do Setor de Seguros- edição 2022 - a ser apresentado durante a próxima conferência realizada a cada dois anos pela Federação Interamericana de Empresas de Seguros - a Fides Rio 2023, na cidade do Rio de Janeiro, de 24 a 26 de setembro.
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